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A Celeste começou cedo e começou bem. Começou a trabalhar precocemente – naquela altura era assim – a pintar loiça numa fábrica do Concelho de Alcobaça.
Casou, teve filhos, e no meio dessa odisseia que é criá-los, decidiu abraçar a agricultura como modo de vida para ajudar o Sr. seu esposo (que dá pelo nome de Daniel e é um dos nossos queridos produtores). Ele comandava as lides no campo. Ela comandava as lides nos mercados.
Passou pelo Mercado de Alcobaça, mais tarde pelo Mercado de Vila Franca de Xira e, posteriormente, pelo Mercado da Castanheira do Ribatejo.
Acreditou na Dona Horta desde o início (mesmo quando tudo ainda não passava do papel) e fez com que ela de lá saísse.
A Celeste acompanha de forma saudável e pro-ativa o desenvolvimento da Dona Horta e não há cliente ou produtor que não saiba quem ela é. Ela quer estar lá, ver como está a ser feito, quer saber tudo. Não se deixa abater com pouco e tem sempre um provérbio cómico para dizer quando alguma coisa corre menos bem. E menos mal! Esta força da Natureza surpreende-nos com o seu empenho em querer que tudo dê certo. E, mais tarde ou mais cedo, com muita fé, trabalho e perseverança, acaba sempre por dar.
Adora tricotar (principalmente roupinhas para a sua netinha) e sempre teve animais de estimação por perto – mais recentemente um gato mafarrico que lhe corta as linhas quando ela não lhe dá colo. Gosta muito de decoração de interiores e é fã do Pinterest. Faz uma alimentação super saudável há, pelo menos, dezoito anos. No dia em que ela não souber se um legume é bom ou não apostamos que mais ninguém sabe. Não dispensa kiwis à sobremesa e os brócolos são a sua mais verde perdição.