Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]




dar.png

 

 

Autoria e outros dados (tags, etc)

Tags:

... ai espera que não é nada disso!

 

As favas são dos "feijões" mais tradicionais deste nosso paraíso. Há receitas inexplicáveis de norte a sul do país e até nas ilhas. Elas adoram bacalhau assado, chouriço, entrecosto. Elas são idolatradas por meia dúzia e abominadas por outra meia. É assim, quais vedetas.

 

Vedeta que se preze tem de ter filme pelo meio. Ou série, também serve. Pois bem. As nossas favas foram semeadas a tempo e horas mas as condições atmosféricas foram sempre dando para um grande baile (como aquele em que o coche se transforma em abóbora). Depois disso, já havia favas à venda por tudo quanto era sítio e as nossas... Bom, estavam de greve. Sossegadinhas ali numa encosta solarenga e abrigadinha. Olhávamos para cada uma das plantinhas e elas guinchavam-nos: "daqui não saio! daqui ninguém me tira!".

 

Eis que vem um aperto de calor, umas chuvas de alerta amarelo e pronto, lá vêm elas como se houvesse toda uma maratona! Na próxima semana há favas no cabaz. São boas (já provámos!) mas são um bocadinho para o feias. Olhando para a fotografia ninguém diria!

 

foto (13).JPG

 

 

 

 

 

Autoria e outros dados (tags, etc)

Há dias em que achamos que somos priveligiados. Mas depois pensamos no quanto trabalhamos e lutamos diariamente para tudo correr bem e percebemos que muito do que colhemos vem daquilo que temos vindo a semear nestes últimos anos de Dona Horta.

 

Aqui há uns tempos fomos contactados pela Revista Comer (Edições do Gosto) para fazermos parte de um artigo sobre cabazes. Sabíamos que ia ser um desafio ver-nos ao lado de tantos outros, tão iguais mas ao mesmo tempo tão diferentes. Ficámos muito contentes com o resultado.

foto (11).JPG

 

Não é fácil fazer cabazes, não é fácil ter produto de qualidade, de sabor genuíno e fresco. É uma luta diária, não escolhe fins-de-semana, não escolhe feriados nem dias santos. Custa muito ter o telemóvel a tocar a todas as horas, nunca ter a caixa de email organizada. Custa muito apanhar grandes molhas enquanto se colhem brócolos ou levar com uma geadinha nos bigodes, de Inverno, enquanto se cortam os espinafritos. Ou levar com aquele bafo insusportável que faz estalar as couves todas e que só acaba de uma maneira: passar-lhes com a freze por cima. Custa. Mas não ter nada para fazer ia custar-nos muito mais.

 

O que temos para oferecer é simples: um cabaz de produtos frescos, saborosos, cultivados com amor, carinho e em respeito pelas boas práticas agrícolas. A um preço justo para os produtores. Há os extras, porque nem todas as famílias são iguais e porque há quem goste mais de pêras do que de morangos. Há o pão, a broa, as bolinhas, amassadas como antigamente e cozidas em forno a lenha. Há azeite e arroz. E sim. O pão vem do padeiro, o azeite do azeiteiro e o arroz vem dos orizicultores mais incríveis do Ribatejo.

 

foto (10).JPG

 

 

Tem sido uma estafa esta luta mas sim, repetimos: tem sido um privilégio. E trabalhar com aqueles que para nós são os melhores do mundo - os nossos produtores - que sabem tudo o que se passa com as suas plantas, como e quando têm o quê, quando é melhor, quando há mais, quando é da época e quando não é - só pode ser uma vantagem. Até porque dar a provar ameixas quando é tempo de romãs só pode ser coisa de outro hemisfério!

 

Autoria e outros dados (tags, etc)


Dona Horta

A Dona Horta é um serviço de entrega de produtos frescos, naturais e saudáveis. Preparamos todas as semanas cabazes de fruta e hortaliças da época e entregamos em locais e horários pré-definidos. Este método único reduz significativamente a pegada ecológica associada à distribuição e promove uma maior aproximação entre consumidores e produtores nacionais. Mas mais importante, a Dona Horta ajuda a melhorar a dieta e bem estar da sua família. Tudo o que precisa de fazer é saborear o melhor da nossa terra, pois nós tratamos do resto! Visite-nos em www.donahorta.pt