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Vamos ao campo todos os dias, todos. Sábados, domingos, feriados, faça chuva ou faça sol, haja casamentos ou nascimentos, enfim, temos-temos-temos-temos-mesmo de lá ir!
Hoje fomos, logo de manhã, e é fácil adivinhar porque gostamos tanto disto, porque gostamos tanto de andar desgrenhados e cheios de lama, com frio nos bigodes e, às vezes, a suar em bica.
Hoje, nos Campinhos, uma das nossas plantações de couves (corações, lombardos, brócolos e grelos de couve) estava assim. Não é preciso dizer mais nada, pois não?
Oronules. Não sabemos o que significa, mas sabemos algumas outras coisas. Ora bem: mais de metade destas clementinas são feias, imperfeitas, com pintas e algumas até vêm meio verdes que é para durarem um nadinha mais lá em casa. Mas são bem boas para primeiros citrinos desta estação.
Esta semana as ditas oro-quantas vão no cabaz grande e acabaram agorinha mesmo de ficar disponíveis para encomenda ali naquele site catita da Dona Horta. Já lá foram espreitar ou ainda não?
Esta é uma das nossas searas de abóboras menina, nos Campinhos, uma área agrícola também denominada como Perímetro Hidroagrícola da Cela.
As ditas estão guardadas dia e noite: a Norte pelo Alto do São Brás, a Oeste pelo mar forte da Nazaré e, nos outros cardeais, por umas lindas colinas verdejantes onde gente de muito trabalho e dedicação habita.
Tem sido um privilégio trabalhar com tão boa gente e uma benção ter esta vista todos os dias.
Pelo Oeste, não há pomar que se preze que não tenha por perto um (vários!) marmeleiro(s). Diz que é para os enxertos.
Deixemos isso para quem entende - que vão ter de nos explicar tim-tim por tim-tim um destes dias - e vamos ao principal: está a chegar - ainda que lentamente, o frio - e é preciso (pelo menos dantes era assim) tratar de uns mantimentos para o Inverno.
Antigamente, em Setembro, preparava-se a despensa: em lume brando, a lenha, as nossas avós e tias tratavam do doce de tomate (encarnadinho, de sequeiro), da marmelada para o paposeco da manhã e da geleia de marmelo, que comíamos, a toda a hora, à colher e até se nos fecharem os olhos de tanto regalo.
Se calhar não era má ideia retomarmos estes costumes outra vez...