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A nossa Joaninha é uma "problem solver" por natureza. Desde pequena. E, aquando publicação do Observador, com menção à Dona Horta teve uma epifania. Ora vejam bem lá isto!
"Agora um post a sério sobre a Dona Horta e o que esse projecto significa para mim. Comecei com isto com a ajuda do meu irmão, pelos meus pais, que nunca nos faltaram com nada. Porque, como em todos os momentos importantes da nossa vida, pelo menos da maneira que fomos educados (pelos nossos pais e avós), tinha chegado a altura de retribuir todos os sacrifícios que fizeram por nós. 2012. Chegamos até ao hoje com muitas alegrias mas também com algumas tristezas, que nos desinquietaram, nos tiraram o sono, nos fizeram querer desistir. Pelo menos a mim, confesso. Isto tem sido mais ou menos como a aventura do Siddhartha mas pelo Oeste, com incursões a Lisboa, couves, maçãs e bananas metidas ao barulho. Neste momento estou no projecto a tempo parcial, pois novos desafios começam a aparecer no horizonte. Não meu queixo. O que eu não gosto é de estar parada. E mais. O sorriso dos meus pais e o carinho de todos os que connosco colaboram não têm preço. Mas é sempre bom relembrar que este foi um projecto que nasceu de uma quase-morte, por asfixia das grandes superfícies (e não só) e que nós, a custo, a lágrimas, a "vocês sabem lá", continuamos aqui.
Agradeço ao Observador a publicação, não sabíamos de nada. Sabemos que este tipo de artigo chega a muita gente, que é interessada, que se preocupa com a alimentação ou tão-só por acaso. Agradeço aos meus amigos que são incansáveis no que toca a referenciar positivamente este projecto. E aos meus clientes que me ajudam a ser melhor naquilo que faço, sempre, sem excepção.
Em relação a este artigo em particular, eu posso ter os mesmos produtos que os outros todos, cada um escolhe o que mais lhe convém ou agrada ou lhe está mais chegado aos afectos (também me acontece). Mas há um par de coisas que eu tenho a mais: a frescura, produtores a dar a cara, e uma sinceridade brutal, que às vezes arrepia, de quem já abdicou de muito, já passou por muito, e que ainda tem lata de vir aqui ao Facebook mandar estas larachas todas. Não sou coitadinha nenhuma. Sou uma grande filha-da-mãe, que às vezes tem uns tomates maiores que os de um toiro, que se passa com injustiças, mas também se "passa" quando vê o seu trabalho reconhecido (porque todos precisamos disso de vez em quando) e por esse mesmo motivo o partilha. Partilhem-no também, dando a vossa opinião, contributos, se possível mencionando a tal da Dona Horta, para que consigamos chegar a mais pessoas. Se fizer sentido para vós, claro.
Afinal, ao contrário do que eu pensava, nos últimos tempos, nem ando a fazer tudo mal e as provas têm vindo de onde menos tenho esperado.
E é isto e mais aquilo. A minha mãe diz que eu dava uma excelente copy, uma boa community manager. O meu irmão vota sempre em business developer, a minha cunhada em account e o meu pai, esse só me quer perto dele. O que é que eu faço à minha vida?"