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Ingredientes: 

1/2 couve lombarda cortada em juliana grossa

1/2 broa de milho partida em migas

6 dentes de alho

Uma fartura de azeite porque couves sem azeite na' prestam

Pimenta 5 sabores e sal qb

 

 

Preparação:

Leve uma panela ao lume, com água, para cozer as couves. Depois de cozidas, deixa-se escorrer (a Maria celeste não nos disse quanto tempo ao certo, mas quaisquer 5 minutinhos devem chegar).

Numa frigideira coloque o azeite e os dentes de alho picados. Quando a cozinha começar a ficar perfumada com o refogado junte a broa (e a nossa que deliciosa que é) e deixe que tome gosto. 

Por fim, junte a couvita e tempera com sal e pimenta, envolvendo mais uma vez antes de ir para a mesa.

 

 

Olhem lá para este rico serviço:

 

migas a la maria celeste.jpg

 

 

Bom proveito!

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Também conhecida por bacalã, a couve-coração, ao nível da produção, e a seguir aos brócolos (no Verão), é a que mais dor de cabeça nos dá. Basta que nos descuidemos um nadinha com a rega e vai que se enchem de todas as pragas e mais algumas. É, portanto, das plantações mais exigentes e desafiantes nesta altura do campeonato e é também por isso que nos dá um gozo enorme ter destas couves, com imensa qualidade, de produção sustentável e rigorosa, disponíveis quer no cabaz quer para encomenda extra cabaz.

 

Se há quem a prefira para o belo do cozido, outros não a podem nem ver à frente. Ou não podiam. Porque depois provaram cá disto e, bom... Bom!

 

Ingredientes:

1 unidade de couve-coração pequena. Como estamos no Verão metade de um bacalã chega porque elas, a esta altura do campeonato, costumam ser assim primas do Gulliver;

meia unidade de couve-roxa (metade do volume da couve-coração é suficiente a menos que seja louco/a por pantones à mesa);

1 cenoura fresca (e grandalhona) com casca;

2 maçãs das fuji ou das royal gala, descaroçadas, com a casca;

1 unidade de limão, até pode ser feioso, mas tem de ser cheiroso;

azeite, sal e pimenta (uma qualquer) moída na ocasião;

maionese, de preferência caseirinha.

 

Vamos começar pelo fim, pela maionese, porque se sair mal dá tempo de mandar uma alma penada num instante à mercearia, não é?

1 ovo à temperatura ambiente;

sal e pimenta;

sumo de meio limão (outro limão, não aquele ali em cima);

170 ml de óleo (sim, sabemos que o azeite é mais saudável, mas fazer o quê se assim nos sai sempre bem?)

Colocar os primeiros quatro ingredientes, nessa ordem, num copo alto onde se possa enfiar uma varinha mágica. Adicionar o óleo (o quinto ingrediente) suavemente e em fio. Colocar a varinha mágica no fundo e accionar. 20-30 segundos e já está! 

 

Agora emparelhe-se a salada:

Corte-se o coração em juliana, lave-se e escorra-se;

Corte-se a couve-roxa em juliana, lave-se e escorra-se;

Pique-se de uma só vez a cenoura e as maçãs, bem picadinhas;

Misture-se tudo e regue-se com o sumo do limão, com um bocadinho de azeite e tempere-se com sal e pimenta.

No fim junta-se a maionese, prova-se, aprova-se, some-se tudo assim sem se dar por ela e depois faz-se tudo outra vez porque esta salada é verdadeiramente irresistível. 

 

salada de couve-coração.jpg

Receita amplamente partilhada com os nossos clientes desde 2012. A foto é nossa, mas mandem-nos as vossas para podermos partilhar nas nossas redes (e regalar-nos por vos conseguirmos fazer um nadinha mais felizes!).

 

Até breve!

 

Dona Horta Dream Team.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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Para colher...

08.05.15

... É preciso plantar!

 

foto (14).JPG

 

Quem gosta é assim. Tem de plantar para colher. Tem de escolher as melhores sementes, cujas plantas, mais tarde, serão as mais adequadas às condições climatéricas de cada altura. Tem de preparar os terrenos com todos os custos que isso acarreta antes de sequer pensar em plantar. Tem de ser organizado, metódico. E lá vai o senhor Daniel, com isso tudo e com muito mais, no peito, para mais uma plantação "daquelas". Dá gosto gostar de comer couves só de olhar!

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[...] O emigrante de quem falo tem hoje setenta e dois anos, emigrou aos cinquenta e quatro, e andou com as sementes no bolso durante dezassete anos - à espera de um quintal para as semear. Se isto não é dramático, não sei onde será hoje possível encontrar o drama. Durante dezassete anos, as sementes esperaram pacientemente a sua hora, o quintal prometido, a terra fertilíssima. Entretanto, o nosso compatriota, cada vez mais cansado, cada vez mais velho, mas sempre esperançoso, percorria a Austrália de ponta a ponta, cruzava os desertos, rondava os portos de mar, penetrava nas grandes cidades, inquiria do preço dos terrenos, numa busca ansiosa. Aos marinheiros do Gama deu Camões a Ilha dos Amores e o Canto Nono; este viajante português do século XX declara-se feliz, realizado, pleno, quando, de metro em punho, com os pés na regueira fresca, bate o recorde da altura em couve e comunica o feito às agências de informação. Convenhamos, amigos, que só um coração empedernido se não deixaria mover a uma lágrima de enternecimento. [...]

José Saramago, «Elogio da Couve Portuguesa» in A Bagagem do Viajante

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Dona Horta

A Dona Horta é um serviço de entrega de produtos frescos, naturais e saudáveis. Preparamos todas as semanas cabazes de fruta e hortaliças da época e entregamos em locais e horários pré-definidos. Este método único reduz significativamente a pegada ecológica associada à distribuição e promove uma maior aproximação entre consumidores e produtores nacionais. Mas mais importante, a Dona Horta ajuda a melhorar a dieta e bem estar da sua família. Tudo o que precisa de fazer é saborear o melhor da nossa terra, pois nós tratamos do resto! Visite-nos em www.donahorta.pt