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Gostávamos muito de chegar aqui ao escritório da Dona Horta (que às vezes é no campo), fazer projecções, e dizer assim: prá semana há anonas! Prá semana há ananases. Mas não. Não é assim.
Como diz a Dona Celeste, "é um calhar", é uma incógnita. Por exemplo, hoje calharam-nos estes pêssegos, que só vão por cá andar meia dúzia de dúzias (lá está, não sabemos bem, não conseguimos prever).
Estes, em concreto, são em versão miniatura, feios, imperfeitos, maduros, óptimos para duas ou três dentadas ou para aquela compota que anda para ser feita há séculos. É que são docinhos, docinhos, docinhos e não se pode dizer que seja pouco.
E, sim, já estão disponíveis para encomenda no nosso site mai'lindo!
Boa semana :)
Suspeitamos que não vai sobrar nem um. Os figos (estes da variedade São João) são uma fruta mesmo especial, que está disponível para encomenda extra-cabaz durante esta semana. Se o tempo deixar, e os pássaros, na próxima semana também! ;)
Os últimos! E pedimos desculpa por só ter dado por isso hoje. Em contrapartida - e sim, sabemos que não serve de desculpa - já há morangos para encomenda, daqueles a sério, criados na rua e com vista para a serra dos candeeiros.
Os nossos maracujás eram mesmo incríveis e vêm, desta forma, dizer adeus à primavera, para deixarem espaço para outras frutas igualmente incríveis. Maio promete!
Pêras do Algarve? Como assim, pêras do Algarve?
Os abacates, a par com uns maravilhosos manguitos que nos apareceram por cá há uns tempos (chamamos-lhe assim porque são mangas miniatura, dos pomares do Mário lá em Silves), são uma fruta que de há muito pouco tempo para cá começa a ser sustentavelmente produzida em Portugal.
Na Dona Horta temos o privilégio de dar conta dela antes de entrar no loop do costume que são os mercados em que a fruta só chega a casa de quem a vai comer muito tempo depois de ter sido colhida. Claro como água e verde que nem abacate. Sim? Sim.
Oronules. Não sabemos o que significa, mas sabemos algumas outras coisas. Ora bem: mais de metade destas clementinas são feias, imperfeitas, com pintas e algumas até vêm meio verdes que é para durarem um nadinha mais lá em casa. Mas são bem boas para primeiros citrinos desta estação.
Esta semana as ditas oro-quantas vão no cabaz grande e acabaram agorinha mesmo de ficar disponíveis para encomenda ali naquele site catita da Dona Horta. Já lá foram espreitar ou ainda não?
Pelo Oeste, não há pomar que se preze que não tenha por perto um (vários!) marmeleiro(s). Diz que é para os enxertos.
Deixemos isso para quem entende - que vão ter de nos explicar tim-tim por tim-tim um destes dias - e vamos ao principal: está a chegar - ainda que lentamente, o frio - e é preciso (pelo menos dantes era assim) tratar de uns mantimentos para o Inverno.
Antigamente, em Setembro, preparava-se a despensa: em lume brando, a lenha, as nossas avós e tias tratavam do doce de tomate (encarnadinho, de sequeiro), da marmelada para o paposeco da manhã e da geleia de marmelo, que comíamos, a toda a hora, à colher e até se nos fecharem os olhos de tanto regalo.
Se calhar não era má ideia retomarmos estes costumes outra vez...