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Que o cabaz da semana leva couve-flor já toda a gente sabe. O que nem toda a gente sabe é que a couve-flor é uma excelente opção para aquele fritinho (neste caso nada) pecaminoso que antecede o manjar da noite de passagem de ano. 'Bora lá!
Ingredientes:
1 Chávena de Couve Flor cozida, aos pedaços;
1 Cebola pequena, picada finamente;
2 Ovos;
1/3 molho de salsa picada;
1/3 molho de coentros picados;
1/2 Chávena de queijo ralado;
1/2 Chávena de pão ralado;
Sal e Pimenta q.b.
Preparação
1.Ligue o forno a 200ºC e forre um tabuleiro de ir ao forno, com papel vegetal;
2.Num processador de alimentos coloque todos os ingredientes e pulse algumas vezes, para que tudo fique bem ligado. Caso não tenha um processador de alimentos, poderá realizar este processo num taça;
3.Com o auxilio de duas colheres de sopa, molde pequenas pirâmides com a mistura e coloque-as no tabuleiro;
4.Leva ao forno cerca de 20 a 30 minutos ou até as pataniscas ficarem douradas.
5.Retire-as e sirva mornas ou frias.
E voilá!
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Receita de Ana Pires, C.P. 1115N
Ingredientes:
1/2 couve lombarda cortada em juliana grossa
1/2 broa de milho partida em migas
6 dentes de alho
Uma fartura de azeite porque couves sem azeite na' prestam
Pimenta 5 sabores e sal qb
Preparação:
Leve uma panela ao lume, com água, para cozer as couves. Depois de cozidas, deixa-se escorrer (a Maria celeste não nos disse quanto tempo ao certo, mas quaisquer 5 minutinhos devem chegar).
Numa frigideira coloque o azeite e os dentes de alho picados. Quando a cozinha começar a ficar perfumada com o refogado junte a broa (e a nossa que deliciosa que é) e deixe que tome gosto.
Por fim, junte a couvita e tempera com sal e pimenta, envolvendo mais uma vez antes de ir para a mesa.
Olhem lá para este rico serviço:
Bom proveito!
Também conhecida por bacalã, a couve-coração, ao nível da produção, e a seguir aos brócolos (no Verão), é a que mais dor de cabeça nos dá. Basta que nos descuidemos um nadinha com a rega e vai que se enchem de todas as pragas e mais algumas. É, portanto, das plantações mais exigentes e desafiantes nesta altura do campeonato e é também por isso que nos dá um gozo enorme ter destas couves, com imensa qualidade, de produção sustentável e rigorosa, disponíveis quer no cabaz quer para encomenda extra cabaz.
Se há quem a prefira para o belo do cozido, outros não a podem nem ver à frente. Ou não podiam. Porque depois provaram cá disto e, bom... Bom!
Ingredientes:
1 unidade de couve-coração pequena. Como estamos no Verão metade de um bacalã chega porque elas, a esta altura do campeonato, costumam ser assim primas do Gulliver;
meia unidade de couve-roxa (metade do volume da couve-coração é suficiente a menos que seja louco/a por pantones à mesa);
1 cenoura fresca (e grandalhona) com casca;
2 maçãs das fuji ou das royal gala, descaroçadas, com a casca;
1 unidade de limão, até pode ser feioso, mas tem de ser cheiroso;
azeite, sal e pimenta (uma qualquer) moída na ocasião;
maionese, de preferência caseirinha.
Vamos começar pelo fim, pela maionese, porque se sair mal dá tempo de mandar uma alma penada num instante à mercearia, não é?
1 ovo à temperatura ambiente;
sal e pimenta;
sumo de meio limão (outro limão, não aquele ali em cima);
170 ml de óleo (sim, sabemos que o azeite é mais saudável, mas fazer o quê se assim nos sai sempre bem?)
Colocar os primeiros quatro ingredientes, nessa ordem, num copo alto onde se possa enfiar uma varinha mágica. Adicionar o óleo (o quinto ingrediente) suavemente e em fio. Colocar a varinha mágica no fundo e accionar. 20-30 segundos e já está!
Agora emparelhe-se a salada:
Corte-se o coração em juliana, lave-se e escorra-se;
Corte-se a couve-roxa em juliana, lave-se e escorra-se;
Pique-se de uma só vez a cenoura e as maçãs, bem picadinhas;
Misture-se tudo e regue-se com o sumo do limão, com um bocadinho de azeite e tempere-se com sal e pimenta.
No fim junta-se a maionese, prova-se, aprova-se, some-se tudo assim sem se dar por ela e depois faz-se tudo outra vez porque esta salada é verdadeiramente irresistível.
Receita amplamente partilhada com os nossos clientes desde 2012. A foto é nossa, mas mandem-nos as vossas para podermos partilhar nas nossas redes (e regalar-nos por vos conseguirmos fazer um nadinha mais felizes!).
Até breve!
Dona Horta Dream Team.
Um destes dias chegámos a casa muito tarde, muito cansados e com muita vontade de comer um valente caril. Quis o destino - ou outra coisa qualquer que o valha - que tivéssemos a jeito uma couve-flor, das sobras. É que, como sabem, na Dona Horta, não só produzimos e temos disponível para encomenda os nossos produtos como também os comemos. A juntar a isso, nada se desperdiça. As sobras do dia são distribuídas pela equipa e assim evitamos desperdícios que, cada vez menos, fazem sentido.
Ingredientes:
1 couve-flor média, desfolhada, cortada em floretes todas mais ou menos do mesmo tamanho.
50 gramas de manteiga, preferencialmente sem sal (cortamos a olho da barra da manteiga, é mais coisa menos coisa)
150 gramas de lentilhas vermelhas (temos sempre em casa, adoramos leguminosas e estamos a trabalhar para ter uma grande variedade delas disponível no nosso site até ao fim deste semestre | usamos as de pacote, dos celeiros desta vida, mas também podem utilizar já cozidas)
1/2 copo de água quente
1 colher, das de sobremesa, de caril
1 colher, das de café, de gengibre
1 colher, das de café, rasa de piri-piri moído
200 ml de natas de arroz
3 colheres, das de sopa, de lascas de côco
3 pés de coentros
sal e pimenta a gosto
E agora? O que fazer com isto?
Fácil!
1. Lava-se a couve-flor. Até se pode deixar de molho uns minutos em água fria com uns pingos de vinagre de vinho.
2. Coloca-se a manteiga num tachinho a derreter. Quando assim estiver, juntam-se as especiarias. Quando estas começarem a perfumar a cozinha junta-se a couve-flor, escorrida e deixa-se até começar a dourar nas pontinhas.
3. Juntam-se as lentilhas, envolve-se. Quando ferver junta-se a água quente, as lascas de côco e tempera-se de sal e pimenta.
4. Aguardam-se cinco preciosos minutos e juntam-se as natas de arroz. Aguardam-se outros três minutos, desliga-se o fogão, juntam-se os coentros lavados e picados e voilá!
Acompanha com arroz da variedade basmati. Nós estávamos com tanta fome que fizemos logo no microondas.
Ah! Não tínhamos espinafres. Mas quando temos adicionamos os ditos na mesma altura que as lentilhas.
Adoramos abóbora de todas as maneiras e feitios, seja para doces, seja para salgados, seja para estufados!
A abóbora menina que temos disponível para preparação desta receita é a menina (variedade) e foi o produto da semana, no decorrer da segunda (semana) de 2019.
Como vos falámos antes, na nossa newsletter e também na nossa publicação via Facebook, a nossa plantação de abóboras de 2018 (sim, e a colheita também é desse ano, que carinhosamente armazenamos para dar para largos meses) sofreu logo ao início, uma praga de míldio antecedida de uma adaptação muito complicada das mudas das plantas ao solo. Não tivémos a produção esperada mas tivemos alguma e tem dado para o gasto. Ainda assim, conseguimos ter abóboras de polpa bastante laranjinha, com muito sabor, muito boas quer para compota quer para sopa. E é sopa que vos vamos dar esta semana :)
Ingredientes:
400 gramas de abóbora, sem casca, já cortada aos cubos
1 cebola grande, descascada, lavada e escorrida, cortada em gomos
2 dentes de alho, descascados, lavados e escorridos, cortados ao meio
1 folha de louro, lavada
1 lata, das de 400 ml, de leite de côco
1 colher, das de café, bem cheia de caril em pó
4 pés de coentros lavados, bem escorridos e picados
1 colher, das de sopa, muito generosa de manteiga
1 mão cheia de croutons ou pão torradadinho cortado em cubos (preferimos esta última opção e é a que usamos em nossas casas, para aproveitarmos pão que nos sobra)
sal grosso a gosto
pimenta preta moída grosseiramente
Começamos por colocar a manteiga, sem medos, na panela da sopa. Seguimos com a panela para o lume (médio alto) e, quando a manteiga derreter, juntar a folha de louro, a cebola, o alho e a abóbora. Deixa-se refogar até que a cebola e a abóbora mudem de cor. Junte-se então o caril e sal grosso, perfume-se a cozinha e junte-se água quente de forma a que cubra a abóbora e não mais. Baixa-se o lume para médio e deixa-se que coza por 10 ou 12 minutos. Passado esse tempo, utilize-se a técnica infalível do garfo para se certificar que a abóbora está cozida.
Quando a abóbora estiver como se quer - cozida, portanto - retira-se a folha de louro e tritura-se até fazer um puré, sem quaisquer grumos. Junta-se então o leite de côco e pimenta a gosto e, quando a sopa levantar fervura, está praticamente pronta, restando-nos agora completar a restante guarnição e saboreá-la bem quentinha.
Distibui-se a sopa pelos pratos fundos de cada um, perfuma-se com os coentros e reforça-se com o pão torrado. Um mimo!
Poizé! Retomamos a rubrica das receitas que tem andado meio apagada. De Inverno é-nos mais fácil fazer estas coisas porque o dia vai-se mais cedo e somos obrigados a recolher à medida que o sol se vai...
Assim, trabalhamos mais no sofá - que também temos um, ora essa :) - e pomos em dia as tarefas que, ainda que por vezes fiquem para trás, são igualmente importantes.
Esta receita de sopa de feijão dá um bocadinho trabalho, quanto mais não seja porque o feijão exige preparo. E é aqui que vamos ser muito chatos!
O feijão que costuma ir nos cabazes é, por nós, carinhosamente chamado de feijão seco. Este feijão deve ficar de molho em água fria de um dia para o outro. E é logo todo, não caiam no erro de conservar metade para uma próxima cozedura porque só vão sujar mais uma panela e gastar mais água e energia.
No outro dia (ou seja, no dia seguinte ao feijão ter ficado de molho), escorre-se o feijão da água e não se aproveita essa água, sim? Coloca-se o feijão numa panela (se for de pressão, melhor!) coberto com água, uma cebola (descascada, sim?, mas pode ser inteira), uma folha de louro e sal. E deixa-se cozer. Quando estiver cozidinho, retira-se do lume e deixa-se arrefecer. E, para acondicionar (só quando já estiver frio), sugerimos que faça assim: escolha quatro recipientes, dois maiores e dois mais pequenos. Já vai perceber porquê!
Divida o feijão já cozido pelos quatro recipientes (o recipiente pequeno leva menos do que o grande, ok?). Reserve um grande e um pequeno para fazer esta sopinha hoje e congele os outros dois (que serão um grande e um pequeno) para fazer a mesma sopinha noutro dia que lhe apeteça.
Pronto, a parte chata já está!
Ingredientes:
1 cebola média, descascada e cortada em cubos
1 batata média, descascada e cortada em cubos
1 dose + 1/2 dose de feijão seco já cozido
1 cenoura grande, com casca (sim!) e cortada às rodelas
2 tomates com rama grandes, daqueles bem vermelhos e carnudos, como costumamos ter sempre (não se aproveita a rama, os tomates cortam-se em quatro ou em oito, como preferirem
2 dentes de alho, descascados
3 pés de coentros, lavadinhos e picados
1 mão cheia de cotovelinhos (massa)
azeite e sal a gosto
Numa panela alta, colocar azeite (não tape só o fundo finamente, ponha mais um bocadinho). Quando este aquecer juntar a cebola, o alho, a cenoura, o tomate e a batata, para que refoguem no azeite. É nesta parte que começa a vir aquele cheirinho da cozinha da avó, asseguramos. Vá mexendo para não pegar e quando a misturada começar a mudar de cor verta para junto dela água quente (sim, quentinha, a mais quentinha que conseguir), até que todos os ingredientes fiquem cobertos de água. Junte sal, tape a panela e deixe cozer dez minutos em lume médio. Passado este tempo junte o recipiente maior de feijões! Deixe cozer mais cinco minutinhos ou até a batata e a cenoura começarem a ficar tenrinhas. Logo que isto aconteça, tire a panela do lume e triture. Rectifique de sal e volte a colocá-la ao lume (médio). Quando começar a ferver junte-lhe os cotovelinhos e os feijões do recipiente mais pequeno, coloque o lume no mínimo (para os cotovelinhos não se pegarem ao fundo da panela, pois!) e espere mais um bocadinho, só até que os cotovelinhos cozam (normalmente dez minutos chegam).
Antes de servir esta sopinha a fumegar junte-lhe os coentros picados. Adoramos uma boa pratada desta sopa supimpa acompanhada com fatias de broa de milho, aquela que a Cristina amassa como ninguém. Experimentem. Vale mesmo a pena.
Esta semana a acompanhar o cabaz segue uma receita super simples, para pôr em marcha as nossas curgetes, que nem são bonitas nem são feias, são o que se pretende: frescas e saborosas.
Quem muitas horas passa de volta das panelas sabe que às vezes é (bem) difícil pensar no que se vai fazer para o jantar (dos miúdos), para a marmita (do maridão) ou simplesmente para despachar tudo relativamente cedo e conseguir aproveitar um sol maravilhoso sem cheiro de refogado.
Supomos então que, assim sendo, também entendam que nem sempre consigamos ter receitas novas, espectaculares, para usar todos os produtos do cabaz de uma vez. É uma tarefa quase hercúlea, à qual não nos negamos mas nem sempre conseguimos trabalhar este campo com o afinco com que trabalhamos o outro.
O que queríamos mesmo, esta semana, era ter uma receita para utilizar as nossas cebolas novas incríveis mas não pretendemos continuar a repetir as dos últimos tempos. Mas salientamos que a receita que ora segue acompanha muito bem com uma salada de alface perfumada com as ditas e um vinagrete de balsâmico e mel (que também podemos ensinar a fazer).
Ora cá vai, Curgete no Forno com Salmão!
Serão precisos quatro lombos de salmão, duas curgetes médias (ou uma das grandonas), três limões perfumados e uns temperos fáceis (sal, pimenta, azeite e salsa). O sal é grosso, a pimenta deve ser da preta (moída na ocasião), o azeite do melhor que houver (compensa sempre) e a salsa depois de lavada deve ser picada.
As curgetes devem ser lavadas, deve manter-se a pele e devem cortar-se às rodelas (quanto mais finas menos tempo precisam de estar no forno, fica a dica).
Dois dos limões devem ser igualmente lavados e cortados em rodelas. O outro é para espremer e raspar.
Num tabuleiro dos que dá para ir ao forno, misture as rodelas das curgetes com as dos limões e tempere com sal, pimenta e azeite. Envolva com o auxílio de uma colher de pau (também pode ser com as mãos).
À parte tempere os lombos com sal e pimenta, envolva-os numa mistura de azeite, raspa de limão e salsa picada. Coloque por cima das rodelas e regue com o sumo de limão.
Leve ao forno, a 200ºC, até que a curgete fique cozinhada. Se não gostar do salmão muito "feito" deve retirá-lo antes.
Quanto à salada para acompanhar (alface e cebola picada), pode regá-la com o tal do vinagrete: 1 colher, das de sopa, de mel, 2 colheres, das mesmas, de vinagre balsâmico e mais duas de azeite. Misturar muito bem e espalhar por cima das verdinhas!
Por hoje é tudo :)